ALMA DE MARCA
Ideias e Reflexões #paramarcasquemarcam
Opinião
NO NATAL, CELEBRAR TAMBÉM A CONFIANÇA QUE CRIA VALOR
O Natal é, por excelência, um tempo de encontro, de memória e de esperança. Um tempo que nos recorda a importância da continuidade, da confiança e das relações duradouras, valores que estão no coração das marcas fortes e da missão da Centromarca.
TAGS

Há marcas que nos acompanham desde sempre. Não apenas como sinais distintivos impressos numa embalagem ou num anúncio, mas como presenças constantes na nossa vida quotidiana, na nossa memória colectiva e na própria forma como nos relacionamos com o mundo.

As marcas fazem parte da nossa história pessoal e social. Ajudam-nos a organizar rotinas, a criar referências, a estabelecer escolhas informadas e livres. São, em muitos casos, companheiras silenciosas da nossa viagem individual e colectiva.

Num tempo em que o ano chega ao fim e se renova o ciclo das expectativas, das reflexões e dos desejos, falar de marcas é, também, falar de confiança, de continuidade e de futuro. É falar de investimento, de inovação, de emprego e de valor acrescentado. É falar de pessoas, de empresas e de um país que precisa de criar riqueza de forma sustentada, competitiva e responsável.

As marcas não surgem por acaso nem sobrevivem por inércia. São o resultado de um esforço contínuo de diferenciação, de inovação e de coerência. Exigem visão estratégica, investimento persistente, capacidade de adaptação e, sobretudo, respeito pelo consumidor. Uma marca constrói-se no tempo, na consistência entre aquilo que promete e aquilo que entrega, na qualidade que mantém mesmo em contextos adversos, na confiança que não se decreta, mas se conquista.

É neste contexto que a missão da Centromarca ganha pleno significado. Enquanto associação que representa as empresas detentoras de marcas líderes do grande consumo, tem como propósito central criar um ambiente de concorrência leal e intensa, que estimule a inovação e garanta o máximo valor para o consumidor. Marca. Valor. Concorrência. Inovação. Consumidor. E defende um mercado aberto, competitivo e íntegro não apenas como condição económica, mas também como pilar da democracia económica e da liberdade de escolha.

As marcas são um activo estratégico da economia portuguesa. Representam milhares de milhões de euros de facturação, dezenas de milhares de postos de trabalho directos e indirectos, investimento contínuo em investigação e desenvolvimento, em comunicação, em sustentabilidade e em modernização industrial. São motores de produtividade, de internacionalização e de competitividade. Onde há marcas fortes, há cadeias de valor mais robustas, maior exigência concorrencial e maior capacidade de resistir à volatilidade.

Mas o valor das marcas não se esgota nos números. As marcas têm um papel profundo na formação da identidade das pessoas e das gerações. Funcionam como referências culturais e sociais, atravessam décadas, acompanham momentos de mudança, de celebração e, também, de dificuldade. Criam vínculos emocionais, constroem reputações e transmitem valores como confiança, autenticidade, inovação e responsabilidade.

Contrariamente a algumas narrativas simplificadoras, a relação com as marcas não se explica apenas pela idade ou pela geração. A empatia constrói-se com o tempo, pela experiência acumulada e pela relevância mantida. Há marcas efémeras, que surgem e desaparecem ao ritmo das tendências, e há marcas consistentes, capazes de atravessar gerações porque sabem evoluir sem perder a sua essência. Cada geração reinterpreta as marcas com expectativas diferentes, mas reconhece nelas a mesma promessa de qualidade e de valor.

As chamadas marcas de sempre mantêm-se relevantes porque compreendem que inovação e herança não são conceitos opostos, mas complementares. Preservam um núcleo identitário sólido, de valores, princípios e, propósito, enquanto modernizam formatos, linguagem, canais e experiências.

Inovam não por impulso, mas com base em conhecimento, em dados, em proximidade ao consumidor e na antecipação das suas necessidades. Apostam na sustentabilidade, na conveniência, na tecnologia e na melhoria contínua da experiência.

Neste percurso, os desafios são muitos e exigentes. A pressão do mercado, a volatilidade das cadeias de abastecimento, a intensificação da concorrência, a limitação do espaço de prateleira, o peso crescente da regulação e a complexidade legislativa colocam às marcas exigências permanentes de adaptação. A isto soma-se a necessidade de combater fenómenos que minam a integridade do mercado, como a contrafacção e o contrabando, que prejudicam as empresas, o Estado e os consumidores.

A Centromarca tem assumido, de forma consistente, um papel activo na defesa das marcas.  Trabalha temas estruturais como a inovação, a sustentabilidade, a comunicação comercial responsável, a fiscalidade equilibrada, a protecção dos direitos de propriedade intelectual  e as boas práticas comerciais. Produz conhecimento técnico, económico e jurídico que contribui para um debate público mais informado e para decisões mais robustas.

Perante consumidores cada vez mais informados, mais exigentes e mais atentos à coerência entre discurso e prática, as marcas são chamadas a um exercício permanente de responsabilidade. Transparência, ética, respeito pela privacidade, compromisso ambiental e impacto social mensurável deixaram de ser atributos acessórios para se tornarem factores centrais de confiança e de reputação. A reputação, aliás, é hoje um verdadeiro seguro de vida das marcas num mundo acelerado e exposto.

O futuro pertencerá às marcas que consigam criar vínculos emocionais genuínos, resolver problemas concretos do quotidiano e oferecer valor acrescentado claro. Marcas que dominem a conveniência sem abdicar da qualidade. Marcas que integrem a tecnologia de forma natural e humanizada. Marcas que saibam comunicar sem intrusão, ouvir sem paternalismo e inovar sem perder autenticidade.

Ao aproximar-se o Natal, este é também um momento de reconhecimento e de gratidão. Gratidão para com as empresas que continuam a investir, a inovar e a acreditar. Para com as equipas que trabalham diariamente para colocar no mercado produtos melhores, mais seguros e mais sustentáveis. Para com os parceiros institucionais que contribuem para um ecossistema mais equilibrado. E, naturalmente, para com os consumidores, cuja confiança é o activo mais precioso de qualquer marca.

O Natal é, por excelência, um tempo de encontro, de memória e de esperança. Um tempo que nos recorda a importância da continuidade, da confiança e das relações duradouras, valores que estão no coração das marcas fortes e da missão da Centromarca. É também um tempo para renovar energia, reforçar compromissos e preparar o futuro com ambição e realismo.

Que o Novo Ano seja um ano de sucessos, de inovação com propósito, de concorrência leal e de mercados mais íntegros. Um ano em que as marcas continuem a afirmar-se como motores de valor económico e social, como referências de confiança e como pilares de uma economia mais forte e mais sustentável.

Com a energia tranquila de quem sabe de onde vem e a ambição responsável de quem sabe para onde quer ir, a Centromarca continuará a trabalhar para que as marcas possam cumprir plenamente o seu papel ao serviço dos consumidores, das empresas e do país.

Boas Festas e um Novo Ano cheio de energia, confiança e futuro.