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Governo tem que reduzir sal, açúcar e gorduras, nos refeitórios, até 2020

Chumbou o imposto da batata frita, com a abstenção do PCP, mas os comunistas conseguiram aprovar um plano de metas de redução da quantidade de açúcar, sal e ácidos gordos trans nos refeitórios.

João Oliveira, líder parlamentar comunista, fez questão de explicar que o PCP "já tinha manifestado discordância com o chamado imposto da batata frita", mas tinha tinha também, sinalizado a importância da redução da quantidade de açúcar, sal e ácidos gordos trans.

"O imposto da batata frita foi chumbado, mas foi aprovada uma proposta do PCP para que o Governo "ouvindo representantes da indústria agroalimentar", aprove "um plano de metas de redução da quantidade de açúcar, sal e ácidos gordos trans presentes nos alimentos embalados e refeições pré-confecionadas ou fornecidas em refeitório, até 2020".

"Em vez de haver o mesmo sal nos alimentos e mais imposto, haverá menos impostos mas também menos sal nos alimentos isso pode não servir os cofres do Estado, mas serve a saúde dos portugueses", sublinhou João Oliveira.

De acordo com a proposta aprovada por unanimidade, será criado um grupo de trabalho "para a monitorização de gorduras, sal e açúcar, em representação do Governo, envolvendo representantes da indústria agroalimentar" para fazer avançar o plano com medidas que "promovam uma alimentação saudável, assim como as alterações legislativas e regulamentares a aplicar à indústria agroalimentar e aos refeitórios públicos e privados, em ambiente escolar, hospitalar ou de serviços sociais".

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