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MARCAS SOLIDÁRIAS QUE MARCAM
No quadro da acção de solidariedade e de responsabilidade social da Centromarca e das suas empresas associadas, julgamos que seria importante realizar uma iniciativa de solidariedade relevante e simbólica que demonstrasse ...
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MARCAS SOLIDÁRIAS QUE MARCAM

No quadro da acção de solidariedade e de responsabilidade social da Centromarca e das suas empresas associadas, julgamos que seria importante realizar uma iniciativa de solidariedade relevante e simbólica que demonstrasse o apoio da ‘família das Marcas’ às vítimas da crise no Leste Europeu. Que demonstrasse, uma vez mais, que somos Marcas Solidárias Que Marcam.

A situação de conflito que se vive actualmente, o amplo consenso da comunidade internacional nesta matéria e o forte empenho e solidariedade que a sociedade civil tem demonstrado no apoio ao povo ucraniano, foram argumentos para que – uma vez mais – tivéssemos oportunidade de demonstrar a nossa capacidade de agir, em tempo útil e de forma adequada.

No caso das empresas internacionais, muitos apoios em dinheiro e em produtos foram canalizados directamente para as zonas mais próximas do conflito, aproveitando – logicamente -a existência de estruturas locais que, com muito maior facilidade e fluidez, identificaram necessidades prioritárias e canalizaram aqueles contributos.

Refira-se que este esforço solidário passou também por decisões em matéria de negócio que são sempre sensíveis, seja pelo impacto em termos financeiros, seja pelo desabastecimento de mercados, seja pelo efeito nos colaboradores das empresas que trabalham nos países envolvidos no conflito. Apesar disso e como é do conhecimento geral, a grande maioria das empresas internacionais presentes no mercado russo encerrou as suas operações locais ou deixou de transaccionar produtos para aquele destino.

Internamente, fomos alertados pelas instituições no terreno que, por um lado, estava a existir uma forte mobilização de particulares e organizações na recolha de bens para apoio aos refugiados e que, por outro, as listas recebidas da Embaixada e Consulados da Ucrânia em Portugal, apontavam para uma prioridade especial no envio de produtos que, em muitos casos, não são aqueles com que as empresas da Centromarca diariamente trabalham.

Muitos dos nossos associados multiplicaram donativos, em produtos e de outras formas (por exemplo, oferecendo oportunidades de trabalho), canalizando-os para entidades que, localmente, estão a concentrar as ofertas de bens e para aquelas que estão a tratar do acolhimento de refugiados vindos das zonas do conflito.

Em simultâneo, foi-nos indicado que uma das áreas que se tem demonstrado de resolução mais complexa prende-se com o transporte dos bens recolhidos em inúmeros pontos por todo o Portugal, até junto das populações mais necessitadas, tendo surgido a ideia de contratarmos transportes de longo curso e os oferecermos às entidades que, no terreno, estão a realizar de forma mais ampla estas recolhas de bens.

Identificamos entidades que estariam interessadas neste tipo de ajuda e que nos garantissem que os destinatários da mesma, eram sérios e adequados, sendo, para nós, fundamental assegurar que as entregas de bens seriam feitas a entidades idóneas e acima de qualquer suspeita, para que tenhamos a certeza de que o nosso esforço não seria canalizado para mãos interesseiras ou erradas.

Assim, desenvolvemos – de forma muito rápida - a nossa ‘missão Ucrânia”, uma iniciativa que intitulamos “TRASNSPORTAR UM POUCO DE FELICIDADE A QUEM MAIS PRECISA”, no âmbito da qual e com base nos apoios que os nossos associados nos disponibilizaram, procedemos à pré-contratação junto de uma das empresas de transporte que está já familiarizada com este dossier - a Rangel - de um conjunto de quatro transportes internacionais com destino à fronteira polaco-ucraniana.

Optamos por trabalhar com a Plataforma #SomosTodosUcrânia, criada pelas autarquias do Porto, Gaia e Matosinhos e que está a agrupar os donativos realizados aos mais diferentes níveis na zona do Grande Porto e que muito rapidamente acolheu, de braços abertos e sem burocracias e entropias desnecessárias, esta nossa iniciativa.

Assim, a partir do início desta semana e com o calendário e as cargas definidas por aquela Plataforma, irão realizar-se essas viagens, as quais – assim o esperamos – irão minimizar, um pouco que seja, o sofrimento de tantos quantos puderem aceder aos bens que os portugueses entenderam por bem oferecer.

Do nosso lado, realço apenas o compromisso humilde de solidariedade e de responsabilidade.