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Opinião
AS MARCAS HUMANIZAM A SOCIEDADE
As Marcas conseguem antecipar tendências, acompanhar as necessidades dos cidadãos, construir novos paradigmas de comportamento e também revolucionar mentalidades e sociedades.
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As Marcas conseguem antecipar tendências, acompanhar as necessidades dos cidadãos, construir novos paradigmas de comportamento e também revolucionar mentalidades e sociedades.

As Marcas são excelentes cidadãs, promovem e apoiam a aceitação e normalização da inclusão, equidade e diversidade. São inúmeros os exemplos de revoluções silenciosas operadas na sociedade com grande impacto e sucesso.

Quando as Marcas rompem com o conceito 86-60-86, a ditadura do “corpo perfeito” e introduzem nas suas campanhas “modelos” reais e naturais, com o seu corpo único, a sua idade própria, a sua tonalidade de pele, o seu tipo de cabelo, estão a iniciar também uma revolução no individuo e na sociedade. Quem nunca sentiu insegurança ou receio por alguma caraterística própria que minava a sua autoconfiança? Quem nunca olhou para uma branca no cabelo e a quis atacar?

Quando as Marcas fazem uma ode à amizade, ao convívio, às conversas, à socialização ou quando implementam programas que combatem a solidão e o isolamento, estão a promover a solidariedade social e intergeracional e a saúde mental. Um estudo inglês de 2019 indicava que a solidão era muito mais perigosa que a obesidade e aumentava em 26% a probabilidade de morte.

Quando as Marcas nos ensinam através das crianças e dos jovens o que é realmente importante – ao nos dizerem quem escolheriam para um jantar (os pais), o que é a beleza (tudo) ou que para trabalho igual o pagamento deveria ser igual (e não pelo género), estão a promover o reforço das relações familiares, o regresso às origens e a aceitação do eu.

Quando as Marcas nos explicam a importância da separação do lixo, ou mudam o material das embalagens dos seus produtos para serem mais ambientalmente amigas, quando promovem o respeito pelas pessoas, pelos animais, pelo mundo, estão a promover a cidadania humana, social e ambiental.

Os indicadores usados no The World Happiness Report, ranking dos países mais felizes do mundo, lançado o último no mês de março, estão diretamente ligados a alguns destes atos de cidadania das Marcas: apoio e rede social, esperança média de vida saudável, liberdade para tomarmos as nossas decisões de vida, generosidade da população em geral.

As Marcas promovem campanhas positivas, que desconstroem mitos, eliminam medos e estigmas. As Marcas ajudam-nos a aceitar o outro, seja ele quem for, o que for ou como for, ou a aceitarmo-nos a nós próprios.

Por tudo isto, as Marcas são, sem dúvida, instituições de interesse e utilidade pública e, em simultâneo, sabem ser inovadoras e inspiradoras!