ALMA DE MARCA
Ideias e Reflexões #paramarcasquemarcam
Opinião
A importância do espaço Associativo na sociedade
A Centromarca tem feito este caminho há 30 anos, a defender e promover a qualidade e inovação das Marcas que Marcam ao serviço das pessoas, como fonte de progresso e riqueza para a economia e para o país.
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A Centromarca desafiou-me a fazer a formação Programa de Liderança em Associações, desenvolvido pela Nova SBE Executive Education em parceria com a CIP - Confederação Empresarial de Portugal.

Arrancámos no dia 12 de Abril, com uma sessão institucional e também inspiracional, pois além das participações e partilha de experiências de grandes figuras da Nova SBE e da CIP, também tivemos oportunidade de conhecer o grupo de 30 pessoas que irá participar na formação. E que grupo! Pessoas das mais diversas áreas e com as mais diversas responsabilidades. Da comunicação aos public affairs, passando pela área regulamentar, de sustentabilidade ou de negócio. Uns com meses de experiência associativa, outros com mais de 20 anos.

Confesso a minha ignorância, há inúmeras associações cuja existência eu desconhecia, fruto da minha curta temporalidade no mundo associativo empresarial. Pessoas que fazem todos os dias magia pelas empresas suas associadas, pela economia e pelo país. Há desde associações com 2 a associações com 50 pessoas. Associações setoriais, como metalúrgica, têxtil, sapatos, minerais, conservas, congelados, agro-alimentar, indústria farmacêutica, multisetoriais e regionais, entre muitas outras.

Valor, conhecimento, partilha, transformação e mudança, foram algumas das palavras escolhidas pelos participantes para descrever o que gostaríamos de retirar e levar para as nossas associações.

Desta interação o debate tem sido muito rico: faz sentido a cooperação ou fusão entre associações, quando existem inúmeros exemplos bem-sucedidos? Faz sentido a diversificação de serviços para não haver apenas quotização como fonte de receitas? E candidatura a fundos? E olhar-se para as associações como empresas com fins lucrativos e não sem fins lucrativos?

E como devem e podem as associações ocupar o lugar vazio deixado pela política no espaço cívico? Demonstrando que são fonte de confiança e credibilidade para a sociedade? Ajudando as empresas e os setores a crescer e explorarem e inovarem nas mudanças que a sociedade atravessa? Estará o futuro da economia e do trabalho, como até aqui, em áreas que produzem bens transacionáveis de grande escala e exportáveis, ou também estará o futuro em bens não transacionáveis?

Tem sido também muito explorado o tema das Marcas. A importância e a necessidade de haver Marcas nacionais fortes nos mais diversos sectores e como isso impulsiona o resto da economia. E como? Em que áreas? Poderão as próprias associações ajudar os associados e sectores nesta construção de valor, identidade, reconhecimento, importância?

A Centromarca tem feito este caminho há 30 anos, a defender e promover a qualidade e inovação das Marcas que Marcam ao serviço das pessoas, como fonte de progresso e riqueza para a economia e para o país.

A partilha e transformação vai continuar a acontecer ao longo de mais um mês e tenho a certeza que muitas mudanças positivas para o futuro do setor associativo irão nascer nesta formação.